O Tribunal Constitucional da Roménia confirmou ontem a proibição de Calin Georgescu se candidatar às eleições presidenciais de 4 de Maio próximo, apoiado que era por Moscovo (acusada de interferência nas eleições) e pela extrema-direita da Roménia (que arranjou já outros 2 candidatos).
Georgescu, que ficou de surpresa em primeiro lugar na primeira volta das presidenciais do seu país, em Dezembro último, foi condenado judicialmente por vários crimes, incluindo pedir à população que se revolte contra a ordem constitucional e manipulação de votos, será um estranho Presidente contra o Poder judicial, a não ser que tencione dominá-lo. E então, será preferível para toda a Europa e para os eleitores que não queiram voltar aos tempos em que eram dominados por outro país, estarem a favor dos tribunais e contra ele. Até porque, o Poder Judicial, mesmo que não seja perfeito, como grande parte das vezes não o é, deve continuar independente dos poderes políticos. A maior vantagem da Ucrânia e da Europa relativamente à Rússia é serem muito mais democráticas.