Às tantas, parecia termos Europa, ao vermos Macron emendar Trump, um mentiroso compulsivo (que pode manter à vontade as suas mentiras, pois os apoiantes não têm sequer a cultura necessária para perceber quando ele mente, e o próprio, como ele mesmo tem afirmado várias vezes, aprendeu a nunca reconhecer uma derrota ou as suas mentiras). De resto, Trump admira imenso a esperteza, até mais do que a inteligência (confirmando o anexim português que diz ‘o teu filho que seja inteligente, e o meu esperto’, sendo ele paupérrimo em ambas as hipóteses, e não tendo iguais possibilidades junto dos eleitorados europeus, a não ser nos do Leste ou nos extremistas). A sua fascinação por empresários de sucesso é inversamente proporcional ao sucesso que ele mesmo tem tido como empresário.
Depois já parecia não a termos, com a votação pouco corajosa na ONU. Quanto à Ucrânia ser aceite na UE, é preciso primeiro ver se os órgãos competentes têm a coragem necessária para expulsar os Estados adversários, como a Hungria ou a Eslováquia.