É preciso deixar Trump a falar sozinho, para ele perceber finalmente e importância que tem (que seria ser Presidente dos EUA se não estivesse a falar sozinho).
Os palestinianos do Hamas já o entenderam, mas deviam ser os europeus e Zelensky, enfim, todo o mundo Ocidental (ao qual os EUA sempre tinham pertencido), os primeiros a percebê-lo. A França podia não querer, desde de Gaulle, os EUA na NATO, desde que estejam lá os ingleses, mas Macron não é apanhado no máximo de popularidade para concretizar finalmente esse projecto. Precisa desesperadamente dos alemães que, depois da NATO ter o dinheiro todo previsto por Trump, já não necessitará tanto dos EUA. Pelo menos não, como seu dono. A UE pode ripostar à vontade contra as tarifas de Trump, e não se limitar a ver como. Os americanos que votaram nele, têm de ver o mau negócio que fizeram.
O Hamas já o deixou a falar sòzinho, respondendo só a Israel.
Claro que a Europa, para ser ouvida por Trump, tem de dar uma resposta bem firme ao seu deslumbramento com Putin, sem contribuir como o Presidente dos EUA para que ele o substitua no seu papel de líder mundial, mas para que seja substituído, no futuro, pela própria Europa (França? Inglaterra? Alemanha?).