Vinagrete 24.12.30 – Bombas russas

O PR disse que temos de responder com firmeza à bomba russa na Embaixada de Portugal em Kiev (que só não atingiu ninguém porque, enquanto duram os bombardeamentos russos, por precaução, não estavam lá a trabalhar os que deviam), e o PM exigiu que a Rússia respeite o Direito internacional. Eu estou inteiramente de acordo com ambos. Mas reconheço que a Rússia não tenciona cumprir o Direito internacional enquanto lá estiver Putin, e que é preciso uma grande firmeza para fazê-la respeitá-lo. Mesmo assim…

         Claro que os portugueses, como todos os restantes ocidentais, têm uma tarefa muito fácil. Por enquanto, os ucranianos é que estão lá a dar o corpinho ao manifesto. A não ser que a NATO resolva intervir, que sempre dava razão a Putin nas acusações que lhe lança, mas acabava com ele de vez.

         E o que fará agora a UE, com a Hungria de Órban?

E o que fará lá o nosso PM? Para já, compete-lhe agir. Até o Cazaquistão agiu, e é aliado de Putin.

O que farão se houver intervenção da NATO? Porque até ao momento, o único super-belicista é Putin (recado para o PCP e para os dois generais comentadores que o acompanham), e não me parece fácil fazê-lo parar.

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