Já denunciei aqui, embora se efeito nenhum, o carácter assassino do Governo de Israel, nesse aspecto tão distinto felizmente dos seus congéneres europeus. Não se pode resistir aos assassinatos de que se foi vítima, assassinando também. Ainda por cima, por cada dirigente do Hamas ou do Hezbollah assassinado, vão pela frente inúmeras vítimas palestrinianas, que não devem acreditar nas palavras do Governo israelita, sobretudo para se esconderem dos bombardeamentos.
Os crimes nazis sobre os judeus seriam ela por ela, se pudesse julgar-se uma classe inteira, pelo comportamento de alguns dos seus membros. Mas Netenyahu foi eleito pelo povo de Israel. Ou ao menos pela sua maioria. E a mesma maioria, depois do assassinato por um dos seus elementos, de um judeu que queria a paz com os palestinos, elegeu um homem que não queria essa paz.