Não sei se o prazer que nos dá ver cair a Monarquia dos al -Assad (e ver Bachar fugir para a Rússia, que se apressou a conceder-lhe asilo, é imaginar-lhe o fim, á frente da Síria, como os jornais de hoje já fazem), ainda por cima apoiado pelos neonazis russos, não vai esmorecer depois de conhecermos bem os seus substitutos?

         Também tivemos grande prazer em ver cair o Xá da Pérsia, mas ninguém gostou dos seus substitutos à frente do Irão (como eu então frisei, a alguns democratas portugueses, felizes por verem Khomeini partir de Paris para o Irão). O melhor que poderá acontecer é uma instabilidade, como a do Iraque (e os bombardeamentos dos EUA ao Daesh, na Síria, apontarão para isso, como a recção contida dos comentadores ontem nas TVs). Por muito moderado que Abu Mohammed al-Jolani, o chefe dos ex-rebeldes, se afirme, permitam-me que duvide dessa hipótese.