Os casos na Saúde sucedem-se, e a ministra é bastante polémica, para não dizer pior.
De início, poderia pensar-se num caso de incompetência da ministra, e compreender que o Governo estivesse pouco popular, mas o PM, tido inesperadamente por moderado, fosse mais popular. Agora, isso já não faz sentido. Se a ministra se mantém no cargo, devemo-lo exclusivamente ao PM. E portanto, a ministra deve ter a popularidade igual, ou parecida, à do PM. Porque o povo português tem direito a melhor saúde, do que a que eles nos dão.
E se a ministra não se demite (depois de sabermos que nem sequer decretou serviços mínimos pela greve do INEM, e não interessam as responsabilidades concretas dos mortos, depois de sabermos o tempo que esperaram por socorro, exactamente o mesmo tempo que qualquer português esperaria), e o PM também não a demite, temos de chegar à conclusão de que é o PM o responsável,e pedir a sua demissão.
Imagine-se só o que sucederia, nos tempos em que o Governo era do PS, e o actual PM não o largava, por dá cá aquela palha.