Vinagrete 24.11.07 – A vitória de Trump

Não vou passar a ser ‘trumpista’ (ou, melhor dito, ´trampista’) só pela vitória eleitoral de Trump (ou seja, da ‘trarmpa’). Ele é o que é, sem disfarces, e só ganhou porque o eleitorado americano é uma desgraça, e vai na moda da extrema-direita.

Eu, que sou um democrata que não vai em modas, nem no politicamente correcto, o que deve ser horrível para o tal eleitorado (a gente fala daqui a uns anitos, quando for preciso arredá-lo), que se votou nele, é por não achar democrático dizermos o que pensamos.

E Ursula von der Leyen, que se apressou a mostrar um entusiasmo excessivo pela vitória de Trump (ao menos Guterres tem a explicação da ONU precisar da massa americana), mostra como apesar de apreciada por alguns não é apoiada por muitos, e está longe de ser um bom presidente da CE, e pelo que se vê com Orban, não vale a pena dizer-lhe nada. Agora, Trump vai necessitar do dinheiro americano para ter alguma influência internacional junto de elementos, que não sejam como Ursula. E a Europa vai ter de procurar uma boa liderança que substitua a América no Ocidente (para não dar razão ao apoio a Trump dos dirigentes internacionais, os ditadores de esquerda como Putin, Jinping ou Kim Il Song, passando por Netenyahu e acabando nos ditadores de direita), enquanto durar a moda da extrema-direita.

O lado bom desta eleição. Não temos de nos preocupar mais com as eleições americanas, porque a América perde a sua importância, e passa a ser pequena.

E o que dizer daqueles comentadores televisivos que, depois de me levarem a acreditar na vitória de Kamala Harris, descobriram agora repentinamente que ela Era uma má candidata, e que nunca poderia ganhar. Pois eu gostava de ter votado nestas eleições, para votar nela. E penso que a sua derrota, que me fez perder o respeito todo pelo eleitorado americano, se deve exclusivamente à tal moda.

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