O ex-MNE, Augusto Santos Silva prescindiu da sua possibilidade de responder por escrito, como ex-presidente da AR, à CPI das gémeas  brasileiras sustentada pelo Chega, para lá ir pessoalmente. E a sua principal afirmação, segundo o DN, terá sido dizer a Ventura que ‘a confiança nas instituições’ era essencialmente o que os distinguia.

         Pode ser verdade, mas como a maioria das coisas ditas em público não é útil. Porque basta haver uns tantos que não acreditam em todas as instituições, para terem uma enorme vontade de não votar nele. E eu, embora não padeça dessa vontade, não acredito completamente nas estâncias judiciais portuguesas (quer quanto à demora dos processos, quer quanto à possibilidade dos ladrões de colarinho branco nacionais poderem esconder o dinheiro roubado, e surgirem até como incapazes de indemnizarem os prejudicados por si).