O caso BES vai finalmente a julgamento, antes de todos os crimes prescreverem, e ficar sem arguidos.
Já houve condenados, antes do principal responsável. Este, sabendo que a sua posição é indefensável, procura escapar através de uma doença, mas sem devolver um tostão da fortuna que amassou. Nem sequer a verba devolvida pelo seu ex-número 2, antes de morrer, José Manuel Espírito Santo. Será que em Portugal não há leis que obriguem a isso? E que o assunto, por cá, fica à vontade de cada vígaro?
Para já, os seus advogados conseguiram impressionar um país impressionável, exibindo-o como quiseram. O que me faz desconfiar cada vez mais da doença. E eles estão a ganhar muito bem, mas ele continua sem querer devolver nada, mesmo nos intervalos de lucidez da doença, que os tem, se for real.