De todos os comentários que li ou ouvi do OE25, o que me parece mais próximo da realidade, é o que o designava como programa eleitoral.
Montenegro foi igual a si próprio, mostrando que não gosta de negociar, mas incluindo no OE25 o essencial das propostas do PS, deixando de fora o IRC (com o qual se terá comprometido junto de alguns patrões, que já assinaram, na concertação social, um acordo sobre salários) a partir do próximo OE.
Já vi o PS perder umas eleições para o PSD; apenas por dizer ser impossível o país aguentar o que os sociais-democratas estavam a prometer, e que o eleitorado queria.
O eleitorado nem sempre é racional. Sobretudo, se quer muito uma coisa. E afinal foi possível.