A extrema-direita está a avançar pelo mundo fora, e a grande preocupação são os EUA. Sobretudo depois de Biden ter estado pior do que Trump num debate televisivo, na 4º-feira nos EUA, e já de madrugada em Portugal, e na restante Europa.
Os maiores apoiantes de Biden, a Imprensa (que precisa mais do que ninguém de democracia) e o partido democrata, em vez de repararem e ecoarem as aldrabices de Trump (como a Europa, também necessitada de que ele não seja eleito), resolveram destacar a sua falta de comunicabilidade (o que na Europa será menos grave, como se vê pelo líder dos trabalhistas britânicos) e por isso ter perdido o debate.
No caso dos franceses, a maior parte dos votantes (que são os que interessam e contam) optou pela extrema-direita na primeira volta. Não entendo porque alguém opta por extremistas. Muito menos, a maioria de um eleitorado europeu, que já os viu mudar de posição, mal sentem o Poder. Mas, apesar da importância de França para o projecto europeu, a UE deve expulsá-la, antes que a França contribua para uma alteração do projecto europeu. Senão, tê-la-emos como a Hungria, um dia, a desempenar a presidência da UE. Com a diferença fundamental, que terá muito mais força.