Por mais que eu queira deixar escrever sobre a Rússia de Putin, não consigo. Agora, a coincidir com o início do seu 5º mandato presidencial, e com o dia soviético da vitória sobre os nazis como aliado do Ocidente (que é o mesmo dia em que se celebra a UE), surgem as ameaças nucleares do próprio. São os exercícios nucleares que a Rússia anuncia (pode fazer há muito, mas a verdade é que anunciou agora) para perto da Ucrânia. E o considerar provocação a ajuda militar a Kiev. Depois a ameaça concreta à Grã Bretanha, a que a NATO continua a responder com retórica. Menos retórico, aparentemente, tem sido ultimamente o converso Presidente francês, Macron.
Mas estamos fartos de tal retórica, e queremos respostas mais concretas. Sobretudo, quando os russos pensam, porque Putin lhes diz (e ele só gosta da liberdade, que se festeja hoje, nos outro países). Entretanto, V. Putin, que já se viu continuar a achar perigoso sair do seu cargo, e borrifar-se para o povo russo e os seus mortos, enquanto consegue continuar a mandar prender os mais ligeiros protestantes, fica mais forte a cada dia que passa, tornando-se mais difícil apeá-lo.
Aqui em Portugal, o PCP e a extrema direita nazi continuam a apoiá-lo, considerando algum militante do PCP agora, que houve invasão russa da Ucrânia, mas por culpa do Ocidente, que fez não sei o quê, enquanto eles se comportam como neocolonialistas nazis.