A presidente da Comissão Europeia corre l risco de não ser eleita, não por se considerar que desempenhou mal o cargo, antes pelo contrário (tem a seu favor, para além de outras matérias, a Pandemia e a Ucrânia), mas pela formalidade de uma nomeação à qual concorre um elemento do seu partido. De tal modo, que o ruído contra a sua reeleição foi não só lançado pelo comissário da Indústria e do Mercado Interno, o francês Tierry Breton (um dos aspirantes ao lugar), como consta que do próprio Presidente de França, Emmanuel Macron.
Macron, tido como pouco apto na construção europeia, para além de constar ver com bons olhos a nomeação de M. Draghi, esperando que os italianos a apoiassem, também veria com bons olhos a eleição de uma francesa, como C. Lagarde (que estará a fazer um mau lugar no BCE, por excesso de ortodoxia).