O governador do Banco de Portugal tem advertido, bem como os comentadores mais avisados, e o próprio novo PM no discurso da sua tomada de posse, contra o consumo rápido e imediato da folga financeira, deixada pelo anterior Executivo, o tal das contas certas. Acreditando que o ‘não é não’ de Montenegro é para levar a sério, e que ele é homem de mais palavra que outros políticos, vamos pensar que ele não gastará já a maior folga financeira da democracia.
Portanto, o Governo terá de cumprir as suas promessas (e será possível?) como se a folga fosse mais pequena. O que deixará os sindicatos arrependidos da mudança que também eles provocaram.