André Ventura, apesar  de ser a nova coqueluche dos jornalistas, mostra-se cada vez mais histriónico.

            Será que vai aumentar mesmo assim a votação no Chega? Estou convencido  que não, que já atingiu o seu máximo, e que agora, embora seja a nova coqueluche dos jornalistas, é só descer.

Primeiro, porque o eleitorado português tem maior sabedoria que o italiano. E depois, porque mesmo no estrangeiro, a experiência ensina que a extrema-direita atingiu o seu limite. Depois, embora hoje em dia pareça mais normal não se conhecer o que passava antes de nascer, como se pode ver nos concursos televisivos, sabemos que os jovens, que votaram maioritariamente no Chega, são os maiores apreciadores do pós-25 de Abril. E enganar-se uma vez será natural. Mas mais do que uma já é… no mínimo, burrice.

E, muito francamente, Ventura já demonstrou bem não ser confiável: primeiro, a querer interpretar publicamente, e já se viu que mal, as conversas particulares com políticos, fazendo com que estes acabem a não querer falar com ele; e depois, ao não se mostrar grato ao PSD por ter eleito, pela primeira vez, um elemento para a direcção dos trabalhos da AR.