Ainda bem que o DAESH reivindicou o ataque de Moscovo, que já via toda e gente a atribui-lo a Putin, para poder responsabilizar Kiev, e fazer a sua maior mobilização.

Mas se nenhum  atentado do DAESH é justificável.

No entanto, Putin, cairia, como caiu Aznar quando teve a tentação consumada de atribuir á ETA um atentado em Espanha do Daesh. Vale-lhe a censura da imprensa e a falta de democracia. Tanto mais que ele se excede, com a narrativa atirar a responsabilidade do atentado que foi inteiramente sua (com a ânsia de pôr os serviços secretos russos a perseguirem antes os apoiantes de Navalny, e considerar alarmistas os avisos norte-americanos do atentado de forças muçulmanas), e pôs-se fora do apelo do secretário-geral da ONU para uma cooperação dos governos internacionais contra o Desh, só para dar a ideia de cooperação de Kiev na fuga dos autores do atentado, depois de se saber que eles pretendiam sair pela Bielorrússia. E que se eles pretendiam sair pela Ucrânia, a culpa continuaria a ser sua, pois teria mal vigiada essa fronteira, precisamente no Dia em que passava a guerra a luta com a Ucrânia.