Isabel Camarinha, apesar de um certo radicalismo, e de ser a primeira mulher à frente da Inter-CGTP, e dos problemas atípicos no seu mandato (desde logo, a pandemia) será hoje substituída naquele cargo, por Tiago Oliveira, muito mais novo (tem 43 anos e seguramente ficará mais tempo, embora a eleição seja só por 4 anos), é mecânico e vem da União de Sindicatos do Porto.

            A substituição deve-se aparentemente à sua idade, prestes a chegar à reforma, o que será impedido pelas regras da própria CGTP.

            Mas ela, que sucedeu a Arménio Carlos, disse querer voltar para o seu sindicato, o do Comércio, Escritórios e Serviços. E o PCP não mostra demasiada preocupação em pôr em evidência a independência da CGTP relativamente a si próprio.