Nunca tive o pressentimento de pensar como a maioria, e sempre senti a snobeira de achar que nunca seria populista. Isso não significa que não prefira a democracia aos outros regimes, por ser sempre a forma de manter a maioria satisfeita, mesmo que tome decisões opostas ao meu pensamento.
O limite disto não é sequer o que se passou no PS, mas o aumento declarado dos extremismos, mesmo que venham a governar moderadamente como aconteceu em Itália.
E agora lá vou ter de votar com pouca convicção no Pedro Nuno, na tentativa de evitar que chegue ao Poder Luís Montenegro, cujo Governo apreciei muito pouco, e que nunca disfarçou preferir Pedro Nuno como adversário que lhe dava mais hipóteses. E o pior é que o Chega crescerá tanto mais, enquanto Montenegro estiver é frente do PSD – o que talvez o impeça de governar.