Nunca me passará pela cabeça defender o terrorismo do Hamas, sobretudo o que ele deu mostras agora em Israel.

            Mas embora entenda que os israelitas em alturas de confronto militar, dão todo o poder ao Exército (e é bom ver agora o filme Golda, não só pela interpretação de Helen Mirror, mas também pela informação da guerra do Yom Kippur, compreendo também que não têm o melhor Governo para enfrentar o problema actual.

            A verdade é que tenho cada vez mais saudades de Rabin. E lamento que os autores do seu assassinato tenham gozado mesmo só um pouquito do êxito da sua acção.

            Netenyahu e o seu governo de extrema-direita podem agradar muito a Putin, que amará todos os executivos extremistas (portanto, também o Hasmas e a sua acção), mas nunca trará a paz a Israel. Que, como já foi dito, possuindo os melhores serviços de informação do mundo, teria certamente conhecimento antecipado do que o Hamas se preparava para fazer. Netanyahu e o seu governo de extrema-direita será o outro lado do Hamas, embora prefiramos pensar que não chegará aos extremos terroristas deste movimento. Veremos. Porque os EUA e o Ocidente se esqueceram (vamos preferir que se tenham esquecido) de lhe lembrar a necessidade de contenção, e a aprovação dos 2 Estados.