Vinagrete 23.09.20 – Assembleia geral da ONU

Por estes dias, em que voltou a reunir-se a Assembleia Geral da ONU, vale a pena atentar nas suas deliberações, já que cabe a cada estado um voto. E é considerado o órgão mais democrático da ONU, segundo os actuais valores consensuais. Como se vê pelos chefes de Estado presentes.

            No Conselho de Segurança da ONU, os 5 Estados considerados mais fortes, têm direito de veto. O clamor internacional contra a invasão da Ucrânia é tão grande, que talvez esse direito de veto acabe agora, ou tenderá a fazer-se, já que Putin o põe em causa. E a Rússia está a demonstrar não ser um País muito forte (vê-se aflita para vencer a Ucrânia e o mundo espera até que perca esse desafio, que se deve essencialmente ao imperialismo nazi e fora de tempo de Putin). Para além de o mundo actual ser mais favorável ao número de votos, e à Assembleia Geral. De resto, os valores da Carta das Nações Unidas ainda estão vigentes, ao contrário do Conselho de Segurança, que parece não ter em conta os pequenos Estados.

            Uma coisa é certa: a deliberação do TIJ contra Putin está a ter os seus efeitos. Zelenky esteve em Nova Iorque sem ele, e defendeu bem os seus interesses.

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