A Rússia parece ir de mal a pior no seu confronto com a Ucrânia – e que já durou o impensável.

            Putin está vários séculos atrasado, e os ucranianos agradecem-lhe. A Rússia continua a atacar principalmente alvos civis. E a qualificar de ‘terrorismo’ se for atacada vagamente. E a Ucrânia mostra-se mais compassiva e utilitária na guerra, visando alvos militares. De resto, para desconcerto dos russos, os ucranianos já os atingem.

Entretanto, na Arábia Saudita deram-se passos importantes para o fim de guerra. Ninguém esperava que ela acabasse ali. Agora são os ucranianos quem manda, e os russos têm de aguentar mais um bocadinho de guerra. Mas o que ali se decidiu foi suficientemente importante para Moscovo, que nem foi convidada a fazer-se representar, estar contra. Também o que Moscovo diz é para acreditar quase sempre ao revés. Como no Ocidente, com os candidatos que apoia, como Trump. E se os russos levam mais a sério o que Putin lhes diz – até se fartarem –, no Ocidente os apoiantes de soluções putinescas como Trump, podem dar para o eleger, mas só uma vez. O pior está a ser  África, com o chamado grupo Wagner, que só se mostra interessado em produções mineiras substanciais, como as de oiro. De resto, os piores candidatos opositores ganham-lhes.