A Rússia está a aprender com Kiev a eficácia da informação, nesta guerra por ela lançada.

            Agora, até se queixa dos danos colaterais que vitimam civis, quando são os seus que morrem. No entanto, ela não deixa de matar civis, sempre que pode fazê-lo. De resto, queixa-se em tudo, quando percebe que Kiev se pode comportar como Moscovo. Como voltou a acontecer com as bombas incendiárias (em que as americanas devem ser muito superiores às russas).

            Já não consegue copiar a eficácia informativa de Kiev, por 2 razões: primeiro, não tem do seu lado o fenómeno Zelensky, e os seus porta-vozes da Guerra são os mesmos, e péssimos; depois falta-lhe toda a credibilidade. E mantém o ex-Presidente Medvedev como o ameaçadpr de serviço, certamente para consumo interno, já que as suas prédicas não têm qualquer efeito externo, e quando tiverem será ao contrário do pretendido.

            Entretanto a Ucrânia vai fazendo no seu ritmo a guerra de Defesa, a que está obrigada pelos invasores cada vez mais enfraquecidos. Uma eventual vitória já não lhes devolverá a força.

            Se é certo que numa guerra todos perdem, mesmo quem a ganha, não seria o momento para Putin negociar uma paz? É que os russos foram fáceis de convencer pelo seu imperialismo fora de tempo. Mas agora mostram-se por isso prontos a apoiar soluções mais radicais do que a querida por si, afastando-o inclusivamente. E deixando-o muito fraco. Talvez seja preciso esperar pelo seu reforço.