Que Cavaco Silva lhe tivesse chamado ‘o melhor ministro das Finanças’ (apesar do risco de outros ministros das Finanças acharem isso injusto, e sê-lo mesmo, injusto), compreende-se, como auto-elogio ao seu Executivo.
Ele próprio arredou essa possibilidade, porque não lhe fica tão bem o auto-elogio, ao pretender ter a receita para um sucesso maior e heterodoxo. Pouco político e muito tecnocrata. Mesmo nas actuais circunstâncias.