Já disse não defender a inculpação de qualquer um, por uma simples denúncia, em muitos casos anónima.

            Mas temos de compreender cada vez  mais esse anonimato, se repararmos nas vezes em que é o mensageiro o principal sacrificado. Estou agora a pensar no caso da médica do Hospital de Faro, que denunciou ali práticas de alguns colegas seus.

Não é, como já disse, que quisesse ver algum deles condenado sem motivos. Mas ela foi aparentemente despedida, depois de um responsável do Hospital surgir, logo a  seguir às denúncias, a admitir um inquérito sobre as mesmas, com críticas imediatas à denunciante. No mínimo, muito estranho. E que eu não vá parar nunca àquele Hospital.