Ao contrário do costume, os advogados dos fuzileiros acusados de matarem um agente da PSP saíram calados do tribunal, no primeiro dia. Não estariam à espera de aspectos da acusação, como certamente não esperavam (não esperávamos) o adiamento da sentença?

            Será uma admissão ainda maior de culpa dos seus constituintes do que o falarem muito naqueles ocasiões em que o Ministério Público não o deve fazer, e não costuma fazê-lo?

Consta das notícias que uma das bases das defesas seria algum dos constituintes não saber que se tratava de um agente da PSP. Como se os fuzileiros pudessem matar à vontade, com pontapés na cabeça, quem não lhes agradasse e não fosse da PSP… Aos familiares da PSP até pedem desculpas tardias, perante a evidência das imagens filmadas.