Já escrevi estar convencido de que se Ai Weiwei não fosse um grande activista político, como artista não seria tão conceituado. Eu pelo menos não vejo grandes qualidades na sua obra plástica. E considero-me um apreciador. Mas, como dizem, mais vale cair em graça, do que ser engraçado.

            Vem e propósito falar dele, porque estando a viver em Portugal (no Alentejo) o Público o convidou para dirigir o jornal no seu aniversário. E o provedor dos leitoras do jornal considerou pouco democráticas umas afirmações suas. Não se pode esperar que um asiático tenha as mesmas noções de democracia de um ocidental. Sobretudo se esse asiático pertence a um povo há muito habituado a ser espezinhado.