Os ucranianos estão a sofrer o indizível, nesta guerra lançada contra eles por Putin (que quer convencer-se a si próprio e ao seu imperialismo nazi que foi lançada pelo Ocidente e pala NATO). E os portugueses, pelos vistos, querem que eles continuem a sofrer muito e sozinhos, para a defesa dos nossos valores democráticos, anti-imperialistas e antinazis.
É certo que outros governos têm minorado mais o sofrimento dos seus povos com a guerra. E que o nosso talvez pudesse fazer mais alguma coisa.
Mas não deixa de ser chocante vermos diariamente a imagem dos sofrimentos ucranianos, que podem vir a calhar a qualquer de nós, sobretudo se Putin vencer, e a indiferença de certas camadas da população ocidental. Ou os que põem em pratos da balança semelhantes Moscovo e Kiev, com vista a possíveis negociações, sem considerarem que houve um invasor e um invadido. Apesar de se pretender atribuir culpas a terceiros.