Lembro-me de ser muito miúdo, aí com 16 ou 17 anos, andar no 3º Ciclo do Liceu Francês de Lisboa, e ter havido umas eleições no Reino Unido em que a vitória dos trabalhistas estaria segundo as sondagens folgadamente garantida. Os eleitores trabalhistas, julgando a sua vitória assegurada, ficaram em casa, e acabaram por vencer os conservadores. Recordo perfeitamente de ter lido a incredibilidade no Monde

Debate eleitoral, Observador
Agora, em Israel, Netanyahu, fazendo-se forte com promessas à toa, que os eleitorados costumavam premiar, está em risco de perder.
Em Espanha, país nada dado a coligações (nesse aspecto acabamos por ser um paraíso, mesmo que de início as pessoas rosnem), o eleitorado deve voltar a ser chamado em Novembro. Porque ninguém, na realidade, se dispõe a deixar Sanchez fazer um Orçamento, mesmo para evitar este cúmulo eleitoral.
Por cá tudo parece pacífico, com as eleições marcadas para 6 de Outubro, e uma previsível vitória socialista pela qual até os empresários torcem. Talvez alguns trabalhadores preferissem outra coisa. Mas se o próprio BE já se vai afirmando social-democrata…!