Sempre me custou perceber que os portugueses não apoiassem o nacionalismo catalão. De resto, embora compreenda que a Europa

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anda a evitar secessões nacionalistas por todo o lado, nunca entendi porque não se mostrasse mais aberta com os nacionalismos moderados e antibelicistas, sobretudo num país em que tinha havido um nacionalismo tão violento e pouco democrático como o basco. Finalmente, não posso compreender que o centralismo castelhano, justamente odiado em quase toda a Espanha, não seja também execrado fora de Espanha.
E, embora o nacionalismo catalão tenha começado por se agrupar num partido de Direita (PNC), talvez por ter em si a parte mais barafustona da esquerda (por exemplo, a ERC, que nunca escondeu a sua aversão à Monarquia), agora a Catalunha é amada pala Esquerda portuguesa, enquanto a Direita prefere claramente o centralismo castelhano. Claro que é fácil preferi-lo assim, por preconceitos políticos, depois de ter corrido com ele de cá.
Para já não falar de a preguiça casteljana poder dispensar as formiguinhas trabalhadoras da Catalunha. Sobretudo quando os castelhanos, para ali deslocados pelo Poder Central, começarem a sair de lá.