Jail Bolsonaro tomou posse, com 3 medidas emblemáticas que dizem ao que vem: liberalização da posse de armas, fim do Ministério do Trabalho e mudança da Embaixada da Telavive para Jerusalém em Israel. Nenhuma medida que melhore a vida dos cidadãos brasileiros, antes pelo contrário.

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Entre os seus principais colaboradores, fala-se de muitos e muito corruptos. Não terá maioria nas Câmaras, e dificilmente poderá governar decentemente.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa decidiu estar presente, e representar-nos, numa de pragmatismo que eu preferia não ver no nosso poder desta forma tão descarada. Preferia vê-lo a encabeçar a luta contra estes títeres.

E não me deixa a cabeça um jovem brasileiro, assumidamente votante em Bolsonaro, que dizia querer que eles acabasse com a corrupção e a violência trazidas por Lula e Fernando Henrique Cardoso, e voltar aos bons tempos dos militares. Lembrei-me de estar no Brasil durante a ditadura militar, com uma corrupção que não se imaginava na Europa (talvez a mesma contra a qual o PT não se sentiu capaz de lutar). Lembrei-me também do excesso de violência, de se matar porque o autocarro não parava onde o cliente queria, ou de termos de andar com o dinheiro para o ladrão no Bolso, e não podermos levar mais nada (relógios ou pulseiras) ou parar nos semáforos encarnados à noite. No tempo da ditadura militar. Coisa que os mais novos parecem não saber.

Enfim, gente como Bolsonaro e Trump, ainda que involuntariamente, só prejudicam o jovem parlamentar venezuelano, que avançou contra Maduro.