Vinagrete 18.03.12 – Um Passos professor

Temos de reconhecer que ver Passos Coelho transformado em catedrático é tão chocante como admitir nessas posições José Sócrates (o qual, ao menos, fez escorreitamente o curso de engenheiro técnico) ou Miguel Relvas.

       Mas enfim, depois de ver Pinho nessas funções, mesmo licenciado limpamente (neste caso foi preciso pagar à Universidade Americana, que ainda assim o pôs de forma a não prejudicar as licenciaturas). De resto, embora tenha visto serem por cá muito conceituadas, não me esqueço do mal qu3 dizia das universidades dos EUA, que conhecia bem por dentro, o académico franco-anglo-americano. Dava até exemplos dos americanos muito conceituados como ele (Bloom, Einstein, Hayek, Keynes, etc.), que tinham sido melhor formados em escolas europeias.

Passos licenciou-se tarde (diz ele que em 2001) em Economia, mas na Lusíada (não tinha capacidades para uma Escola mais emblemática do sector). Depois, no currículo profissional vem a vergonha nunca devidamente investigada da Tecnofarma. Claro que houve o Governo: mas aí errou tudo o que era economia.

O pior será haver alunos a estudar com ele. Se eu fosse empresário, ou dirigente do Estado, ou responsável académico, não os queria para nada. Mas também não o queria a ele. O próprio PSD não o quis mais. Devia ter ficado entre os actuais deputados do Partido, por ele escolhidos, que ainda tem por lá muitos amores medíocres. Agora para professor, preferia não o ter, nem Sócrates, nem Relvas.

E ainda andam a chatear um Feliciano Barreiras Duarte, escorreitamente formado em boas escolas, por pôr uma duvidosa (obviamente americana) no seu currículo. Talvez mereça a maçada, por querer americanizar um currículo académico, que fora isso é limpíssimo. Enfim, as escolas norte-americanas, que tanto sujam e são por cá muito apreciadas, é que deviam contratar Passos. Mas parece que seria preciso alguém pagar para isso, como com Pinho.

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