Vinagrete 18.02.05 – Caríssima EMEL

Não no significado de querida, mas no de dispendiosa, como aqui referi. Talvez por isso, os seus fiscais desatem a multar sem tino, mesmo carros perfeitamente estacionados.

É, como a taxa de Protecção Civil, mais um daqueles casos dispendiosos da Câmara de Lisboa, que parece dedicado a distribuir empregos e outras prebendas. Pago pelos munícipes, que deixaram por isso de ter reboques quando precisam (para sair de garagens ou de estacionamentos bloqueados por outros automóveis), já que os ditos reboques preferem trabalhar a peso de oiro para a EMEL andando a rebocar carros que não incomodam ninguém, mesmo se estão mal estacionados.

Vi nos jornais que, para além dos seus custos normais, a EMEL tinha 500 trabalhadores no final de 2016, o que dá um gasto médio de 1267,04 euros por funcionário em fardamentos. Mais 2,6 milhões em 400 parquímetros novos.

Enfim, um dinheirão, mais incómodos, mais fim de estacionamentos livres, tudo maçadas que não tínhamos, nós os contribuintes-automobilistas de Lisboa, se não houvesse a tal EMEL.

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