Já falei um pouquinho a propósito disto, quando referi a administração alemã da AutoEuropa, e a diferença de convivência com os

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trabalhadores da empresa comparada com a da sua actual gestão portuguesa.
Pois vi há dias num jornal que uma empresa holandesa de Odemira, a Amigo Plantas Portugal, de um tal Gerard van Langen, se dá ali muito bem com os trabalhadores portugueses, enquanto os empresários nacionais preferem na zona os trabalhadores búlgaros, tailandeses, vietnamitas, nepaleses, romenos, brasileiros e bengaleses (do Bangladesh) – por estes estarem dispostos a aceitarem muito mais horas de trabalho e em condições bastante piores. Os gestores portugueses são assim: um gostinho de tratarem mal os seus trabalhadores. Nem lhes interessa saber dos índices e capacidades de produtividade. Não é com gente desta que o país irá avançar. De trabalhadores até parece o País estar bem servido. Já de gestores, o problema não terá melhorado nada, porque nem os governos farão por isso (já muito habituados a estes níveis de gestão, e com os políticos formados nas mesmas escolas do que tais gestores, só arrastam a incompetência, dando-lhe estímulos e apoios económicos).