Penso estar agora demonstrado que o que me afastava de Passos Coelho, como de Sócrates, não era bem a direitice de ambos

Passos e Tecnofarma, imagem da pravdailheu.blogspot.com

(parecidos até em se armarem em modernaços com os apoios pessoais às medidas fracturantes), mas as suas tendências para as aldrabices. As de Sócrates vão finalmente a Tribunal. As da Tecnofarma de Passos foram arquivadas pela Justiça portuguesa, mas consideradas fraude pela Europa, que exige agora milhões de devoluções em ajudas. De facto, é preciso ser muito tendencioso para não ver que só o facto de ganhar com dezenas de aeroportos inexistentes (penso que isto nem sequer foi desmentido) já cheirava demasiado a aldrabice.

Recordemos o caso Tecnoforma: uma empresa de que Pedro Passos Coelho foi administrador e que mais tarde, quando Miguel Relvas, era secretário de Estado, recebeu dinheiro de fundos europeus que Bruxelas considera que deve ser devolvido (6,7 milhões de euros).

E disto tudo o que é que prescreveu (e prescrever não significa ausência de culpas)?