Vinagrete 17.11.03 – Os juízes andam disparatados

Nunca achei a Justiça Nacional exemplar (apesar de a preferir a outras como a espanhola, agora tão visivelmente governamentalizada), embora me pareça que os juízes enveredaram agora por uma loucura ainda maior do que antes.

E nem falo no caso daquele do Tribunal da Relação do Porto, que funciona com Códigos antigos e com a Bíblia para lavrar sentenças. Ou no disparatado de Oeiras, que não hesitou aparentemente em favorecer o padrinho ou compadre.

Mas como é que uma juíza se atreve a pedir um homem que condenou que ´não persista neste processo’, ou seja, que não recorra. E eu não me quero meter no caso entre Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho, nem me sinto capaz de atirar a pedra a nenhum deles, quer seja por alcoolismo, quer seja por outra razão. Mas a senhora juíza não se manca? Quer fazer sentenças politicamente correctas sem direito a recurso? Valha-a Deus e todos os santinhos anónimos. Só por ter descoberto a melhor forma de cter um coro favorável na imprensa?

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