Não vou ao ponto de achar que as posições comunistas já não se usam nem fazem falta. Talvez as ache mais necessárias do que nunca, como coisa distinta e alternativa aos liberalismos de moda, embora não me admire que tenham de viver um grande purgatório

Fotografia da Sábado
eleitoral – por todas as aneiras e posições pouco democráticas que assumiram interna e externamente (do Estaline ao esmagamento das primaveras políticas do Leste).
De qualquer modo, penso ter lido nos jornais que António Costa, tão receoso de contribuir para a descida do PCP que indicavam as sondagens, nem sequer entrava em terrenos comunistas, a fazer campanha. Em contrapartida, Jerónimo de Sousa não hesitava em ir por todas as terras do PS pregar as suas doutrinas. Não critico um nem o outro por isso.
O que me parece mais criticável é ver agora Jerónimo de Sousa, com mau perder, criticar os seus aliados. O que fará ele se vier a perder ainda mais votos, numas eleições por si provocadas? Vai chorar sem parar? Sim é o que parece agora, um chorão.