Parece que as fake news, ou ‘notícias falsas’, vieram para ficar com Trump, que as cultiva até à última.

Agora diz ele que com 42 Decretos assinados nos primeiros 6 meses de trabalho na Casa Branca, foi o Presidente dos EUA que mais trabalho legislativo fez, e como tal deve ser avaliado. Já não falo na tristeza de querer ser avaliado por aí: só me lembra um dos piores embaixadores que conheci (talvez mesmo o pior), a comparar sempre a quantidade, nunca a qualidade, das informações enviadas para Lisboa do posto em que estava. Talvez por ser o pior, queria safar-se assim.

Mas nem assim se safa Trump. Li no DN que, só nos últimos tempos, Carter, Clinton, e Roosevelt assinaram muitos mais Decretos do que ele nos

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6 primeiros meses. E, embora Obama pareça, segunda a mesma fonte, ter ficado pelos 39, a média dos Presidentes americanos anda pelos 43. Pois nem nisso Trump, na sua fúria de legislar muito para acabar com tudo o que não concorda dos antecessores, conseguiu distinguir-se.

Enfim, também por cá houve jornais a compararem quantidades legislativas de cada Governo (certamente cedidas por alguma instituição). E o mesmo fez Marques Mendes no seu programa dominical da SIC.

Quanto a Trump, o que mais será preciso para nos vermos livres dele. Agora tem um novo porta-voz que, segundo leio na imprensa nacional e internacional, não é flor que se cheire. E o próprio Partido Republicano que supostamente o apoia, e de quem ele veio agora queixar-se, obrigou-o a tomar medidas contra Moscovo. Deve ser tudo fake, menos ele, que lá continua, para mal de todos nós outros, incluindo os americanos que esperavam outras coisas dele.