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Nunca se poderia ter imaginado os EUA isolados numa importante reunião internacional, como o G-20 de Hamburgo, como sucedeu agora com Trump, a propósito do clima. Imagino que os principais prejudicados serão os possíveis exportadores americanos que Trump deveria proteger. E vá lá que dada a importância do seu país, ainda tem gente como Macron a dar-lhe a mão. Mas uma mão que tem de estender de baixo – porque já lá vai o tempo, antes de Trump, em que os EUA mostravam sempre as mãos lá de cima.
E o ar deliciado de Trump com com Putin? Só faltou agradecer-lhe a eleição – o que talvez tivesse sido inteiramente justo. De qualquer modo,

Fotografia da NBC
mais uma vez se mostrou que Putin e a sua equipa são muito mais profissionais e se mexem com muito maior à vontade em reuniões internacionais. E não precisam de vir logo a seguir dizer que afinal era ao contrário do que afirmara antes.
Apesar de, como nos voltou a dizer Teresa de Sousa, lembrando uma pergunta de um político britânico, não nos ocorrer ter nada fabricado na Rússia, mas muito na China. O que mostra como Moscovo é débil, e como os EUA ficarão ainda mais débeis (apesar das defesas constitucionais contra Trump).