
Agências de rating, fotografia de bonsinvestimentos.com.br
A Europa lá tirou Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, e a agência de rating Fitch, perante isto, mudou a classificação da situação portuguesa de ‘estável’ para ‘positiva’. E lá para o fim do ano admite-se que venha a tirar Portugal dolixo.
Quem esperava que as agências de rating andassem à frente dos investidores, para os poderem ajudar, pode definitivamente esperar sentado. As agências de rating continuarão a classificar bem as maiores porcarias, que afundam o mundo em crises horríveis, e deixam milhões de pessoas penduradas – porque assim parecem ganhar mais dinheiro.
Quanto aos casos concretos, sobretudo se foram de países menos poderosos ou empresas de menor dimensão, estas empresas limitam-se a ir atrás dos acontecimentos, e com grande atraso. Os investidores, se as contrariarem, ou ignorarem, talvez se safem. Claro que há sempre excepções. Uma canadiana, a DBRS, parece arriscar-se mais a estar certa, e servir melhor a clientela que não lhe paga para andar errada.