
Anuncio de saída de Portugal do PDE, fotografia do SOL
Cada vez que Schauble elogia Centeno, ou este Governo, é um espinho que espeta em Passos Coelho. No entanto, Passos, já devia ter percebido que antes dele, os alemães adoravam Sócrates. E o facto de ele ser parecido, no comportamento, com Sócrates, não chegou. Ao querer ser a voz dos donos alemães, perdeu o respeito de toda a gente. Vítor Gaspar podia ser um ministro criticável, que saiu por sentir que não obtinha resultados. Mas tinha uma política. A sua sucessora deixou de a ter, e limitou-se ao papel de funcionária que executa o definido por outros. Mal, como se viu.

O ‘ronaldo’ das Finanças, fotografia do Público
Os jornais de hoje voltam a referir que Scauble chamou Ronaldo a Centeno. E que Portugal, com as actuais políticas (as tais de desfazer todas as acções de Passos, assunto agora mais esquecido pelo PSD), é um caso de sucesso. Claro que Schauble diz o que diz, independentemente de Passos, para concluir que o programa da troika afinal funcionou (funcionou mesmo?).
E lá tivemos o fim do Procedimento de Défice Excessivo (PDE), decidido pelo Eurogrupo, ainda presidido pelo perdedor e inominável holandês – embora não fosse ele a anunciá-lo. Querem mais?