
Moscovivi fez o anúncio esta manhã em Bruxelas, fotografia do Sapo
E Mª Luís Albuquerque lá insiste hoje no Público que não havia alternativas à sua política (apesar de o seu partido se mostrar enfastiado por o actual Governo contrariar todas as medidas do anterior). Não consegue, de resto, esconder um enorme ressabiamento, por tudo o que deviam ser boas notícias nacionais, que não se atingiram com o seu Governo, mas de que algumas medidas do seu Governo podem ser consideradas propiciadoras (não fosse aquele incompreensível ressabiamento, que afinal só aparentemente foi contrariado por uma colega sua deputada

Só têm alegrias, fotografia do Jornal de Negócios
recentemente).
Enfim, de resto a notícia é boa: Portugal saiu finalmente da lista negra do procedimento por défice excessivo, onde esteva desde 2009. Algumas agências de rating ainda não perceberam que se pode chegar a isto sem as políticas que não o permitiam, como as que elas próprias ou o anterior Executivo defendiam. Temão Europeia, que permitem que ivemos a confirmação às 10:30h desta manhã.
Dizem os especialistas que muitas regras bem apertadas vão continuar a limitar o Executivo. O país fica agora amarrado às regras do Pacto de

EE para estes, é só tristezas, fotografia do Jornal de Negócios
Estabilidade e Crescimento (PEC) e obrigado a baixar a dívida pública a um ritmo mais acelerado. Em contrapartida, Portugal pode agora recorrer às regras de flexibilidade aprovadas no início de 2015 pela Comissão Europeia, que permitem aos Estados-membros falharem algumas das regras do PEC, caso avancem com investimento público ou reformas estruturais.
Nos últimos tempos tivemos retoma do crescimento, devolução de rendimentos, diminuição do desemprego, mais feriados, devoluções de IRS rápidas, aumento da confiança dos portugueses e a redução do défice para o mínimo histórico de 2%. Vai ser fundamental consolidar esta tendência, acompanhada da aposta em maiores justiças social e fiscal.