
Pobre da Baleia Azul, fotografia de trespassosnews.com.br
As histórias mais escabrosas do jogo Baleia Azul foram postas a correr na Rússia, num boato interessado, para fazer propaganda ao jogo, segundo contaram os jornais por esse mundo fora. Depois disso, terá sido fácil espalhar o boato pelo dito mundo. E o país de origem do jogo ficou assente ser a Rússia, que quererá assim vergar o resto do Ocidente decadente. Entretanto, em Portugal, o Ministério Público estará a investigar vários casos de mutilações (sobretudo cortes na pele com x-ato, que não são fatais), relacionados com o jogo.
Devo dizer com enorme satisfação que entre os numerosos membros da minha família e seus amigos não se joga a Baleia Azul. Desde o início, portanto, que acho as notícias sobre a matéria estranhas.

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Mas admito que o meio em que se move a minha família não é demasiado propicio a estas coisas. Também não vejo à minha volta penteados à Ronaldo, nem trajes académicos, que no entanto pululam por aí. Talvez seja também um problema de classe. Mas as classes estão a ser demasiado esbatidas com o tempo. Ainda assim, suponho que começarei a levar primeiro com os trajes académicos pelas trombas e, quem sabe, com algum penteado à Ronaldo nalgum amigo distante de algum sobrinho neto menos criterioso. Baleia Azul não espero – embora haja um tipo de histeria automutilante (antes auto) numa certa espécie de adolescência. Esperemos então para ver, e aguardemos as conclusões do Ministério Público (que nunca me mereceu por cá grande confiança).