Trump cowboy, YouTube

Parece que andam aí pessoas impressionadas com uma mulher americana que votou em Tpump, apesar de ser casada há 20 anos com um imigrante ilegal, por achar que ele só iria expulsar os ‘bad hombres’ (conceito muito subjectivo, salvo para alguns eleitores e ‘Trumps’ avulsos. Claro que a dita eleitora achava o seu marido um ‘homem bom’, como deve achar qualquer mulher casada. E também pensava ser possível um Estado legislar por pessoas, e não de forma mais genérica e impessoal.

Devo dizer que este caso nem me impressiona muito. Já agora, parece-me que as ‘trumpices’ devem prejudicar antes do mais quem votou em Trump, e não os outros desgraçados com menos culpes no cartório de os EUA estarem agora tão mal entregues.

Fotografia de hongkongfp.com

De resto, afinal Trump nem sequer cumpre as suas promessas. Mas isso está dito e redito, não valendo a pena chover no molhado. O ataque à Síria só mostra que este Trump (que chamava ‘tolo’ a Obama por causa de ele fazer ataques na Síria) ou não sabe o que diz, ou mentiu apenas descaradamente. Mas isso já também estava dito por quase todos, mesmo antes das eleições.

No caso da Síria, apesar da boa vontade (muito inconsciente, e apenas satisfeita por o ver sem o rumo definido no disparate antes anunciado) ocidental com que o assunto foi encarado, a verdade é que Trump, embora contrariasse o que antes disse e a sua ligação a Moscovo, foi sobretudo imprevisível e um perigo para a Humanidade. Apenas bom para fazer frente a outra imprevisibilidade, a da liderança da Coreia do Norte. De

Duelo de cowboys, fotografia de comedypericles.blogspot.com

qualquer maneira, 2 imprevisibilidades perigosas e assustadoras – e ainda vamos ver no que vai dar este confronto de cowboys, no mau sentido do termo, ou seja, esta coboyada (também no pior sentido do termo). Ainda se Trump fosse só líder da Coreia do Norte… Mas o problema era estarmos habituados à sensatez e inteligência de Obama. Pois isso acabou.

E agora temos também a indústria de armamento radiante, na Coreia e nos EUA. E a Economia se calhar quando ele, Trump, deixar a Presidência dos EUA vai estar de rastos, e com um défice gigantesco. Mas afinal estava tudo previsto, e foi o que o eleitorado americano quis.

O pior é o que vão sofrer os que nada têm a ver com esta eleição, e nem a queriam.