
P. Núncio na A.R., fotografia do Sapo
Vejo na imprensa de hoje que nem os comentadores afectos ao anterior Governo aceitaram as explicações ontem dadas por Paulo Núncio para manter em segredo as fugas de dinheiro para off shores, sem análises fiscais.
Além de se contradizer totalmente relativamente a declarações anteriores, optou pela única explicação que o livra de assumir protecção a interesses privados (como seria impensável no CDS dos tempos de Freitas, Adelino ou Lucas Pires, para não ir mais longe).

Fotografia de Adas da Montanha
No entanto, sou sensível a um argumento do comentador André Macedo, no DN. Porque é que o Director Geral das Finanças da época, que tanto ajudou a enterrar agora a equipa que zelou então pelo Ministério das Finanças (obviamente, os ex-ministros Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque só por incompetência assumida poderão querer ficar fora de responsabilidades nisto), não levantou então o problema, demitindo-se mesmo? Claro que ele terá a seu favor muitas outras lutas que travou com Paulo Núncio, o inimigo declarado do pequeno contribuinte, e que ganhou