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Estou convencido de que, enquanto durar o actual Governo corrupto de Angola, não vingará ali nenhuma acusação civilizada (que os corruptos ‘neocoloniais’ resolveram qualificar de ‘neocolonialista’). Nem sei se a acusação que o nosso Ministério Público lançou contra o vice-Presidente de Angola é mais grave do que a que se poderá fazer ao Ministério Público de lá, ao Procurador, ao Presidente José Eduardo dos Santos ou a muitos outros. Acredito que, na actual situação política de Angola, não pode ir dar em nada, senão cairia todo o edifício corrupto que ali se fez com o Poder.
Nem me pronuncio sobre os silêncios português e angolano sobre a suspensão por Luanda da visita de ministra da Justiça de Portugal, de família de Angola, àquele País.

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Para já, é evidente que todo o mundo (incluindo as autoridades angolanas) acredita mais no Ministério Públio português do que em Luanda.
E eis mais uma razão de eu me arrepender de não ter apoiado mais Mário Soares em vida. É que o horror dele à corrupção dos regimes negros africanos é-me muito mais simpático do que o pragmatismo com que os dirigentes mais altos do PSD quiseram aceitá-los e lucrar dessa corrupção.