Vinagrete 17.02.17 – Contra Centeno, marchar, marchar!

cgdPercebo que Marques Mendes faça denúncias sobre a política de Centeno. Percebo que muitos lhe critiquem muita coisa, e até a forma como tem tratado a CDG – que ainda assim parece visar um objectivo simpático, que é a de a manter como Banco público (embora ele se escuse depois a distinguir gestores de um Banco público ou privado). Percebo até           que a Imprensa, incapaz de investigar por si própria, ande atrás das denúncias de políticos menos capazes.

Fotografia do DN

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Agora a quantidade de gente que nada fez antes, durante o anterior Governo, pela CGD (a começar pelos partidos da coligação governamental da época), ou os que agora só previam catástrofes da sua acção (para o défice, o PIB, o emprego, as exportações, etc.), esses deixam-me mal disposto, e com tendências para apoiar mais Centeno. Reparo que quem prognosticava desgraças do défice, do emprego, das exportações, etc. – vai sempre procurando uma coisa nova para o criticarem, e nunca admitem um único sucesso seu. E deixa passar em branco os rasgados elogios da Comissão Europeia

Fotografia do Dinheiro Vivo

Fotografia do Dinheiro Vivo

à política económica de Lisboa e de Centeno, que está finalmente perto de nos tirar da condição ‘encarnada’ do ‘procedimento por défice excessivo’.

Nem a situação internacional cada vez mais adversa. O PSD (e escusamos de dar importância a declarações mais bizarras, como aquela da ‘lata’) até prefere aliar-se aos partidos que tem denominado de ’extrema esquerda’ em políticas que supostamente o separariam destes – só para deitar abaixo o Governo mais o

Fotografia de Dinheiro Vivo

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Centeno. Talvez todos preferissem um Centeno desajeitado e errado como a Maria Luís Albuquerque, a falhar mais previsões e a conseguir menos objetivos positivos. Talvez prefiram um Portugal desgraçado, a um sucesso que seja de Centeno. Definitivamente, é isso mesmo. O sucesso deste Governo está a demonstrar demasiado a incapacidade do anterior, e há muitos (a começar pelos políticos implicados no anterior Executivo, mais os comentadores que com ele se babaram tanto à custa da tão desmentida TINA). Mas será possível prever que o caso acabou 2ª-feira passada, com o ponto final de Marcelo Rebelo de Sousa – também agora alvo da chacota geral da Direita, que Passos conseguiu ver adoptada? Talvez não, pelo que disse de início.

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