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Fiquei perplexo com a crítica do PSD às ciclovias de Lisboa, que o partido parece considerar não valerem o investimento pela escasso número de ciclistas que ainda as utiliza. Tudo porque a Cãmara, segundo informou o DN recentemente, se propõe criar mais 150 kms de vias cicláveis, a juntar aos 60 já existentes (que o PSD considera não serem rentáveis).
Lembrei-me logo de quando vivi em Madrid e fazia a minha vida de bicicleta, nos tempos em que a cidade não tinha ciclovias, lembro-me bem, dixzia eu, de

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ter ficado fascinado ao ver como Barcelona já era toda atravessada por estas vias cicláveis. Lamentei então que Madrid e Lisboa não o estivessem também, imaginando que nunca o estariam no meu tempo. Afinal Madrid já está bastante adiantada, e Lisboa prepara-se para avançar, mesmo contra a opinião do PSD.
Mais recentemente, o DN veio esclarecer que todas as grandes cidades do Mundo estão a apostar em veículos não poluidores (bicicletas ou carros elétricos), e se dedicaram à construção de ciclovias. Até a Europa parece interessada em financiá-las.

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Copenhaga, a capital da Dinamarca, por exemplo, já consegue ter nas ruas maior circulação de bicicletas do que de carros, embora nos anos 70 fosse ao revés. Ora para as pessoas optarem pelas bicicletas, necessitam primeiro de disporem das ciclovias. A maioria não se arrisca a fazer como eu, ou seja, andar de bicicleta quando isso ainda não era uma moda, nem tinha vias próprias. As bicicletas mostram como o PSD está a atravessar um mau momento, e não merece ter a Câmara de Lisboa (coisa que até Passos Coelho parece ter entendido, e ele nem sequer é muito perspicaz).