
Fotografia de montado.blogspot.com
Li no Expresso que 23 médicos das Forças Armadas, descontentes com o que consideram falta de apoio do Exército ao seu colega que deixou morrer com aparente indiferença 2 comandos em formação, com requintes de malvadez em termos de saúde, querem abandonar as fileiras, numa espécie de retaliação – e também por medo de verem acontecer com eles o mesmo.
Suas Excelências entendem que o Exército se deve ‘borrifar’ para os seus comandos mortos, e apenas apoiar o médico que demonstrou falta de diligência.
Perante o que é conhecido do caso, eu tenho uma opinião sobre o

Fotografia o blogdochaguinhas.com
assunto. É que os tais 23 médicos-oficiais militares devem ser empurrados para saírem das Forças Armadas, se não tomarem eles mesmos essa iniciativa, porque não servem para tratar de doentes necessitados. Como não servem no SNS.
Que continuem apenas na actividade particular, para quem achar que pode correr o risco de se tratar com eles. Ainda assim, o Estado deve informar os cidadãos indefesos sobre que género de gente eles são. Porque a ideia é ir ao médico para melhorar, se possível, e não para morrer com medidas disparatadas. E não vale gente desta pedir mais meios (como dizem que fez o médico acusado no caso dos comandos mortos em treino e formação), quando nem sequer está disposta a actuar com os meios de que já dispõe.