
Sarmento, fotografia da RR
Li o seguinte num jornal: «Sarmento salta Rio e lança Mendes e Santana para a sucessão de Passos”.
Este Sarmento, parece-me ser um Nuno Morais Sarmento, que foi ministro de um mau governo chefiado por Durão Barroso (o qual foi presidir à CE, por decisão de dirigentes internacionais de maior peso, depois de cá ter perdido estrondosamente umas eleições europeias), talvez também do

Dupla antiga, fotografia de noticiasaominuto.com
efémero seguinte (Santana Lopes) – e que penso dedicar-se agora a dar bitaites na RR, perante uma indiferença quase geral (imagino no entanto haver alguma cumplicidade entre ele e algum editor da RR, que explicará a sua contratação como comentador, apesar de nada o qualificar para tal). O Rio que ele salta, parece ser Rui Rio, que vi entrar em força na política nacional pela mão de Marcelo Rebelo de Sousa quando este liderava o PSD (e que portanto me interessaria

Fotografia da TVI24
saber a sua opinião sobre o outro, antes de eu ter a minha, embora me pareça não ser grande, talvez apenas maior do que a que tem de Passos). Mendes deve ser o Marques Mendes com que me sinto muito de acordo, e que já liderou o PSD, embora acredite que se sente tão bem com a sua vida actual que não quer pensar em voltar a maiores cavalarias políticas. Finalmente, o Santana é certamente o Pedro Santana Lopes, um animal político à antiga, que conheci na Faculdade de Direito de Lisboa, e que penso estar pronto para qualquer cargo político destacado (apesar de ter agora recusado a pouco provável CML, para ficar na mais certa SCML, o que é muito nacional nios nossos políticos, mas pouco abonatório num político), pois tem a política no sangue.
Insisto: não me interessa para nada o que pensa o dito Sarmento. Mas parecer-me-ia Santana muito melhor do que Passos – o que julgo não ser sequer nada original. Porque tenho reparado que quem hoje diz bem de Passos não gosta do PSD, e vice-versa.